segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Dias após a reabertura, acesso norte da estação de metro do Anjos já tem graffiti


Tolerância ZERO e medidas urgentes e imediatas  para este grave problema !!
José Sá Fernandes, com as suas ambiguidades e interpretações “culturais”deste flagelo, típicamente “gauche caviar, tem uma grande responsabilidade no aumento descontrolado desta verdadeira doença, que como uma lepra alastra  cobrindo todas as superfícies disponíveis das nossas cidades .
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Dias após a reabertura, acesso norte da estação de metro do Anjos já tem graffiti
POR O CORVO • 11 SETEMBRO, 2017 •

Será um detalhe num mar de gatafunhos e desenhos feitos com maior ou menor destreza na zona da Avenida Almirante Reis, mas acaba também por se assumir como perfeito exemplo do crescente sentimento de rédea solta de que beneficiarão, naquela área da captital, os autores de graffiti não autorizado. Um dos acessos ao átrio Norte da estação de metropolitano dos Anjos foi, na semana passada e apenas alguns dias após a sua reabertura – na sequência de uma intervenção que o deixou totalmente reabilitado -, presenteado com ilustrações em aerossol nas duas grelhas de respiração laterais.

O átrio esteve fechado durante dois meses, entre 26 de junho e 28 de agosto, para uma grande intervenção de beneficiação, que incluiu a limpeza profunda do espaço (pavimento, tetos, superfícies vidradas, equipamentos e outros), a sua pintura e a substituição integral do tecto falso. As referidas grelhas metálicas de respiração haviam sido repintadas em tom cinza metálico nesta intervenção.

 Apesar da monitorização e do enquadramento através da Galeria de Arte Urbana, da Câmara Municipal de Lisboa, que tem como missão “promoção do graffiti e da street art em Lisboa, dentro de um quadro autorizado e segundo uma óptica de respeito pelos valores patrimoniais e paisagísticos, em oposição aos actos ilegais de vandalismo que agridem a cidade”, as manchas de graffiti ilegal e os tags têm alastrado de forma desordenada na zona da Almirante Reis. Os danos em edifícios e mesmo em viaturas, causados por esta prática, tornaram-se assim quase generalizados.


 Texto: Samuel Alemão

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