quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lisboa quer criar marca para Lojas com História. / Proposta do executivo municipal vai ser discutida em reunião de câmara nesta quarta-feira.

Sobre este mesmo tema VER:
TÍTULO: As lojas tradicionais da Baixa : desafios presentes e futuros / António Sérgio Rosa de Carvalho
IN: Baixa Pombalina : bases para uma intervenção de salvaguarda / coord. João Mascarenhas Mateus. – Lisboa : Câmara
Municipal. Pelouro do Licenciamento Urbanístico e Reabilitação Urbana, 2005. – p. 93-100 : il.

Proposta do executivo municipal vai ser discutida em reunião de câmara nesta quarta-feira
Lisboa quer criar marca para Lojas com História
24/02/2015 | 19:49 |  Dinheiro Vivo

A Câmara de Lisboa discute hoje uma proposta que pretende criar uma marca para as lojas históricas da cidade, como a Luvaria Ulisses ou a Confeitaria Nacional, para colocar o comércio como uma"marca diferenciadora da cidade".
A vereadora Graça Fonseca explicou ao Dinheiro Vivo que "hoje em dia as principais cidades têm que seguir um modelo diferenciador, porque isso é importante do ponto de vista económico, cultural e também para o turismo. Essa dimensão cultural e histórica diferencia Lisboa de Madrid e isso passa também pelo comércio".
O objetivo passa por criar um selo que distinga as lojas que fazem parte da cidade, mas também um guia destas lojas, coleções dos produtos vendidos por estes espaços e prémios a atribuir periodicamente a estes espaços.
Graça Fonseca quer ver o processo a arrancar rapidamente para que até ao fim do ano esteja desenhado o selo e feito o levantamento de todas as lojas que podem cumprir os requisitos e que mais diferenciam Lisboa de outras cidades para integrarem este selo, que visa "preservar os espaços e edifícios e até o património cultural, porque há alguns painéis de azulejos, por exemplo".
No programa serão incluídas as lojas "com elementos urbanísticos, culturais e económicos, incluindo as oficinas (dentro e fora das
lojas) existentes na cidade que trabalhem artes e ofícios ligados ao comércio de manufatura ou que, não estando ligadas ao comércio, tenham potencial para fazer parte deste projeto e desenvolver a sua atividade", segundo a proposta que vai ser hoje apresentada em reunião de câmara.

Os benefícios para estas lojas além da visibilidade dada aos seus produtos, podem passar pelas taxas municipais.

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