quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

OS ESTRANHOS LABÍRINTOS DO SURREALISMO. ESTÁ A “ACOMPANHAR” … MAS NÃO SABE ONDE ESTÃO !? Bebé nascido no Santa Maria ficou para trás !?

OS ESTRANHOS LABÍRINTOS DO SURREALISMO.
ESTÁ A “ACOMPANHAR” … MAS NÃO SABE ONDE ESTÃO !? Bebé nascido no Santa Maria ficou para trás !?


Sírios já não estão em Portugal e os pedidos de asilo foram suspensos
Por Rosa Ramos
publicado em 29 Jan 2014 in (jornal) i online
SEF não confirma, mas admite que Portugal não é "atractivo" para refugiados. Bebé nascido no Santa Maria ficou para trás

Os 74 sírios que chegaram a Portugal em Dezembro já não estarão em território nacional e os respectivos pedidos de asilo foram suspensos, adiantou ontem ao i uma fonte policial. Os refugiados terão conseguido sair do país nas últimas semanas, deixando para trás o bebé que nasceu no Hospital de Santa Maria.

Ontem, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não confirmou nem desmentiu esta informação, garantindo apenas que "continua a acompanhar toda a situação" do grupo de refugiados. O SEF diz que os 74 sírios foram todos ouvidos no âmbito da instrução dos respectivos pedidos de asilo, que a sua nacionalidade foi confirmada e que se concluiu estarem reunidos "os pressupostos para poderem beneficiar do estatuto de protecção subsidiária", uma autorização de residência concedida por razões humanitárias e com validade por dois anos.

O SEF recorda, por outro lado, que os documentos dados aos refugiados sírios apenas permitem a permanência no território nacional. "Pelo que, caso sejam identificados pelas autoridades de outro país são accionados os mecanismos de retorno a Portugal", explica o gabinete de imprensa.


PORTUGAL NÃO É ESCOLHA Na mesma resposta enviada ao i, o SEF admite que há uma "tendência dos refugiados sírios" para procurarem determinados países da União Europeia, como a Alemanha, a França, a Suécia ou a Dinamarca. "Fazem-no porque nesses países existem comunidades sírias relevantes ou ainda porque o nível de vida e apoio social é superior."

O SEF reconhece que Portugal não é um destino "atractivo" para estes refugiados: "Os países da União Europeia com nível económico inferior não são neste momento atractivos para refugiados desta nacionalidade ou de outras, que procuram, após apresentação dos pedidos de asilo, alcançar o território de outros Estados".

FUGA TRAVADA Em Dezembro, o SEF foi obrigado a enviar um alerta para os Centros de Cooperação Policial de Aduaneira (CCPA) para tentar travar a saída de um grupo de dez sírios que tinham abandonado as instituições de acolhimento cedidas pela Segurança Social. Na altura, como i o adiantou em primeira mão, era pedida atenção especial aos autocarros que atravessassem a fronteira de Vilar Formoso, mas o SEF negou que os sírios estivessem desaparecidos, explicando que podiam "circular livremente" pelo país.


Porém, poucos dias depois a Guardia Civil interceptou seis refugiados do grupo - quatro adultos e duas crianças - em Espanha. Os sírios foram reencaminhados para o Centro de Cooperação Policial e Aduaneira de Vilar Formoso e regressaram, depois, à colónia balnear "O Século", em Cascais, onde se encontravam alojados, por ordem da Segurança Social, antes da tentativa de fuga.


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