Portas já se calou outra vez... e sofre com Lomba e Pais Jorge.

"Continua  certamente a sofrer, como a sua mãe revelou ... desde a TSU de Setembro 2012"

Portas já se calou outra vez... e sofre com Lomba e Pais Jorge

Paulo Gaião

8:00 Quarta feira, 7 de agosto de 2013 in Expresso online

Paulo Portas teve a sua oportunidade de ser primeiro-ministro (em exercício) por quinze dias em virtude de Passos estar na praia da Manta Rota.

Mas um novo caso swap alastra e Portas não aparece.

Continua  certamente a sofrer, como a sua mãe revelou ... desde a TSU de Setembro 2012

Agora com o vendaval swap.

Pedro Lomba esticou-se ontem no julgamento sumário de Joaquim Pais Jorge

Anunciou que o despacho de acusação ou de arquivamento em relação ao secretário de Estado do Tesouro  era conhecido até à  meia noite.

Certamente redigido por Miguel Poiares Maduro.

Numa linguagem jurídica, como homem de direito que é, Lomba falou em apuramento da verdade,  perante " inconsistências problemáticas".

Parecia o Tribunal Plenário.

Para já, uma prova contra Pais Jorge foi considerada forjada (para alimentar mais a fornalha contra o secretário de Estado?) 

Talvez Carlos Zorrinho tenha razão, quando disse que Pais Jorge é uma "vitíma".

Quando se demitir, por ser um maquilhador de défice com os swaps, tentando vendê-los a Sócrates, Pais Jorge pode "branquear" Maria Luís (e também o próprio Sócrates).

São as maiores pedras no sapato de Portas neste governo, Poiares Maduro (e acompanhantes) e Maria Luís Albuquerque, quem estão novamente na linha de tiro, a desgastar o executivo.

Ontem, na costa alentejana, Pires de Lima, já sou falou de mar e sol perante as perguntas dos jornalistas sobre o caso Pais Jorge/swap. 

Nuno Magalhães pede, sem rebuço, a cabeça de Pais Jorge.

A estratégia do CDS pode ser atingir de seguida Maria Luis. E mostrar que Portas sempre teve razão e que se sacrificou pelo interesse nacional.

Depois de um mês de fantasia, a realidade, nua e crua, de um casamento branco, apadrinhado por Cavaco, vem ao de cima.

Pena é as eleições legislativas já não se poderem realizar em simultâneo com as autárquicas.