sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ponte Galp entra em obra na semana que vem.



Ponte Galp entra em obra na semana que vem

Por Marisa Soares in Público
12/04/2013

Projecto lançado pela Fundação Galp Energia vai custar 1,3 milhões de euros. Um terço é pago pela Câmara de Lisboa

Com três anos de atraso, as obras que vão preparar a instalação da ponte pedonal e ciclável sobre a Segunda Circular, em Lisboa, arrancam na próxima semana, segundo fonte da Galp Energia, promotora do projecto através da sua fundação.
A partir da próxima semana começam os trabalhos que vão preparar as fundações da ponte, os respectivos acessos e a ligação da ciclovia de Telheiras à zona das Torres de Lisboa, junto à Estrada da Luz e à sede da petrolífera nacional. A ponte propriamente dita vai ser construída noutro local e só em Agosto será ali montada, em módulos.
De acordo com um porta-voz da empresa, os trabalhos não vão implicar o condicionamento do trânsito. O projecto, que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anunciou como "o primeiro passo para a humanização da Segunda Circular", sofreu alguns contratempos desde que foi assinado o primeiro protocolo entre a autarquia e a Fundação Galp Energia, em 2009. Em Setembro de 2011, foi apresentado o projecto e o promotor anunciou que a ponte estaria pronta na Primavera de 2012. No entanto, tanto o prazo como o orçamento derraparam.
Inicialmente orçada em 1,2 milhões de euros, que seriam pagos apenas pela fundação, a ponte vai, afinal, custar 1,365 milhões. Num novo protocolo celebrado no mês passado entre a Câmara e a Lisboagás (do grupo Galp), lê-se que a maior parte da obra será paga por aquela empresa, na qualidade de mecenas, e que a câmara cobre o restante. Assim, a Lisboagás financia o projecto com 900 mil euros e a Câmara de Lisboa entra com 465 mil euros, prescindindo de cobrar taxas municipais de ocupação do subsolo que lhe sejam devidas pela actividade daquela empresa.
De acordo com o protocolo aprovado pelo executivo municipal, a Lisboagás compromete-se a impor ao empreiteiro que contratar o dia 4 de Outubro - por altura das eleições autárquicas - como prazo-limite para a conclusão da obra.



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