sábado, 16 de março de 2013

A Primavera segundo António Costa ... ou ...Maquiavel tem razões, que a ética desconhece ...


Em Março de 2012, António Costa apresentou o seu livro “Caminho Aberto”, que oficializou “abertamente” e descaradamente, num crescente processo de afirmação pública, sem hesitação, um projecto pessoal de ambição política, utilizando sempre e contínuamente o seu cargo em Lisboa, simultâneamente com o seu perfilamento televisivo na “Quadratura”, como trampolim e “rampa de lançamento”…


Vale a pena “enquadrarmos” e contextualizarmos este processo … comparativamente … com as suas próprias palavras sobre o mesmo livro…
António Sérgio Rosa de Carvalho

“E o livro é também, no dizer do seu autor, uma “expressão de revolta”, aquela que “diariamente” sente “pela vulgarização mediática de uma visão da política como uma actividade cínica, animada de mesquinhas ambições pessoais, feita de calculismos e silêncios expectantes, indiferente às pessoas, incapaz e incompetente para cuidar dos problemas, jogo de ‘poderosos’ e palco de corruptos. Não, isso não é a política!”. Pelo menos a que viveu. “A generalização corrente de fenómenos patológicos como representativos do conjunto da actividade política e de todos os que nela participam é insuportável e destruirá, se não for combatida, a confiança dos cidadãos na democracia”.


A Primavera é tempo de rupturas, diz António Costa

Lusa
O presidente da Câmara de Lisboa evitou neste sábado um comentário directo à anunciada ruptura entre o PS e o Governo devido à sétima avaliação da troika, mas admitiu que a Primavera é tempo de renascer e de rupturas.
António Costa plantou neste sábado a primeira de 110 árvores na Mata de Benfica, em Lisboa, atingida pelo temporal de 19 de Janeiro, e foi questionado pelos jornalistas sobre a sétima avaliação da troika e a reacção do líder do PS, António José Seguro.
“O renascer pressupõe rupturas”, respondeu o autarca e dirigente do PS em resposta a uma pergunta sobre a posição de António José Seguro, que sexta-feira disse que "o anúncio desta avaliação marca definitivamente uma clara ruptura entre o PS e o Governo”
Sobre as palavras do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a propósito desta avaliação, António Costa limitou-se a dizer que "há muitas coisas que o ministro das Finanças consegue impedir, agora o ciclo normal das estações e o regresso da Primavera não".
"A Primavera é um sinal de que sempre tudo renasce", afirmou.
Questionado sobre se esta é a altura certa para o Governo tomar uma posição relativamente ao que foi apresentado pela troika, António Costa respondeu que sim, mas não se alargou nos comentários, por estar nesta iniciativa como presidente da câmara de Lisboa.
"Acreditemos na Primavera. É um bom momento para renascer e renascer significa fazer diferente", disse.




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