terça-feira, 26 de março de 2013

A Nova Ribeira das Naus por António Sérgio Rosa de Carvalho.



A primeira impressão é positiva. Esperámos muito pela conclusão da 1a fase da nova Ribeira das Naus, mas objectivamente a impressão positiva nào é só garantida pela satisfação do retorno da zona de passeio e lazer e dignificação deste espaço simbólico e emblemático para a Cidade de Lisboa, mas também pela qualidade paisagística da linguagem beira –rio.

Assim, o declive subtil do Cais das Colunas foi repetido em toda a extenção da “Promenade” conseguindo assim uma solução satisfatória estéticamente e simbólicamente, “associando-nos” às memórias das Naus, dos estaleiros e das “partidas”para Horizontes desconhecidos.
Falta ainda terminar a 2a fase e as vedações confirmam o inacabado, mas também os cartazes “prometem” o resultado final.
O lado mais negativo e Grave no que respeita a componenete Patrimonial continua a ser o tratamento secundário e a destruição parcial dos muros do seguimento do Cais das Colunas ( Monumento Nacional no seu todo ) e a alteração das cotas das parcelas com namoradeiras, além da destruição dos respectivos candeeiros.
Aguarda-se agora também a conclusão paisagística do outro lado, junto à estação fluvial Sul-Sueste que tem garantido um satisfatório projecto.

Portanto tudo indica que António Costa poderá apresentar em período de fim de mandato o seu conjunto de “Grands Travaux”, e perante o vazio/ silêncio que impera na chamada “Oposição”, agora completamente paralizada pela sua própria incompetência e indefinição, (mau candidato, incapacidade de renovação, silêncio revelador do mais profundo vazio, indefinição na lei dos mandatos) … assim continuar durante o próximo mandato as suas maquinações políticas em “Caminho Aberto”( enquanto Seguro se auto – aniquila ) em direcção a um cargo de Primeiro Ministro “abrilhantado” pelo regresso de Sócrates.
Quanto a Manuel Salgado, a sua ambição de Grande Legislador e de Grande Líder Urbano poderá assim ser confirmada também em caminho aberto com apenas ténues e, infelizmente, inefectivas “resistências” da Sociedade Civil.
António Sérgio Rosa de Carvalho.  









António Sérgio Rosa de Carvalho.

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