domingo, 12 de fevereiro de 2012

Encore ! A "arte"da "debacle"em contraste com o talento de "puxar para cima", por António Sérgio Rosa de Carvalho.16/08/2011

"Talvez, “in extremis”, só nos reste organisar através de um Movimento Cívico , uma colecta afim de financiar uma “Grand Tour” Iluminista e Iluminadora para António Costa e Manuel Salgado se deslocarem às Capitais Europeias afim de ”apre(e)nderem” algo e se consciencializarem do momento único e decisivo que a cidade de Lisboa vive !" ... escrevia eu, no Público a 12 de Março de 2011 ( Que Parvos que nós Somos ?!? ) 
Pondo de parte a ironia confrontadora ...Olhando para o estado da Praça do Comércio ...Depois do desaparecimento da malograda e desastrosa "Frente Tejo", com respectivos custos e incapacidades ...e depois da neutralização “in extremis”de um Projecto nos pavimentos, que íria de forma irresponsável alterar o carácter desta grande “Place Royale” ... poderemos concluir que António Costa e a sua equipe não tem consciência do valor Europeu do Património Arquitectónico que tem em mãos ( reparar no estado do mureto, parte integrante do Cais das Colunas e Monumento Nacional ) e da responsabilidade perante o prestígio Nacional e Internacional que está em jogo ... 
Chegou, portanto o momento antes que a “Intervenção” nesta Praça seja finalmente terminada ... de exigir a retirada destes candeeiros-“periscópios” vergonhosos e ilustradores da incapacidade dos intervenientes em reconhecer, acentuar, confirmar e elevar as características do Património que lhes está entregue .... 
Examinemos as imagens da ‘Place de la Concorde’ e do ‘Jardin du Luxembourg’, dois exemplos da Arte Francesa de, justamente, “Puxar para Cima”... 
No que respeita o ‘Jardin du Luxembourg’, é curioso de verificar que a velha e clássica receita da ‘Orangerie’, ou seja a utilização de plantas e pequenas árvores adultas, em caixas de madeira ... seria é claro a solução a aplicar para os dilemas tão debatidos no que respeita o “Verde” na Praça do Comércio ... começando por pontuar as Arcarias da Praça em ritmo contínuo ... Teria escala, seria “chic”, prestigiante e de acordo com o carácter “Royale”da Praça ... e reparem nas imagens ... tudo espécies mediterrânicas ... 
Quanto à cultura de “estar” ... isso é uma questão civilizacional ... que os Povos têm que desenvolver ... alguém me explica porque é que o Parque Eduardo VII está sempre deserto ? 
António Sérgio Rosa de Carvalho 
(Imagens do autor) 













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